sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Aleister Crowley - continuação da 2ª parte

"A ordem tinha redescoberto o grande segredo dos Templários, a magia do sexo, não só a chave para a tradição egípcia antiga e hermética, mas a todos os segredos da natureza, todo o simbolismo da Maçonaria, e todos os sistemas da Religião." - Theodor Reuss, Oriflamme

De pôr em marcha as "forças ocultas que resultariam na iluminação de todos no ano 2000 AD", Crowley tornou-se convencido de que sua missão era a de "curar o mundo da repressão sexual". Para alcançar seu objetivo, ele determinou a estudar cada detalhe do comportamento sexual e trazer todo impulso sexual até a região da consciência racional. Para este fim, ele experimentou com estados alterados de consciência, incluindo cocaína, haxixe e ópio.

Crowley acabaria por introduzir (não sem protesto) a prática da magia sexual homossexual na OTO como um dos mais altos graus da Ordem, que para ele, acreditava ser a fórmula mais potente. Ficou claro que Crowley sentiu as acusações contra os templários originais de praticarem sodomia e orgias com mulheres tinham sido baseadas em fatos, mas não entendida por seus detratores.

Crowley também manteve com ele uma série de "Mulheres Escarlate": o mais conhecido deles foi Leah Hirsig, o chamado "Macaco de Thoth". Juntos, eles iriam entrar em sessões de bebidas, drogas e magia sexual. Acredita-se que Crowley fez várias tentativas com várias dessas mulheres para gerou um "filho Magickal" (veja o artigo O Bebê de Rosemary aqui de Roman Polanski para entender um pouco sobre isso), nenhum dos quais teria trabalhado. Ele em vez tornou ficção suas tentativas em um livro chamado "Moonchild", publicado em 1929.


Capa da Moonchild por Aleister Crowley

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