quinta-feira, 15 de março de 2012

Pai Nosso

 
“[...] o Senhor é Deus em cima nos céus e embaixo na terra. Não há nenhum outro” (Deuteronômio 4:39)

A oração que chamamos de Pai Nosso
começa com a simples frase: “Pai nosso que estás nos Céus.” É difícil
 entendermos quão significativa e radical era uma afirmação como esta
para a mentalidade de um homem comum nos dias de Jesus.

Veja bem: as pessoas religiosas
daquele tempo tinham uma reverência e um temor tão grande por Deus que
nem prenunciavam o Seu nome. Quando Jesus diz “Vocês, orem assim: ‘Pai
nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome'” (Mateus 6:9), isso deve ter sido encarado como uma blasfêmia.

Mas algo significativo estava
acontecendo. Jesus estabelecia uma nova aliança. Ela seria completa por
Sua morte na cruz e por Sua ressurreição. Antes da chegada de Cristo, as
pessoas de Deus, para chegar e Ele, tinham que passar pelo sumo
sacerdote. Ele era seu representante, seu intercessor, quem ia diante de
Deus uma vez ao ano no Dia da Expiação (ou Dia do Perdão) e oferecia um
sacrifício animal. Lá, ele colocava, simbolicamente, os pecados da
nação em um animal, um bode expiatório.

Os Israelitas não poderiam
simplesmente ir à presença de Deus e ter acesso ilimitado a Ele. Eles
não podiam conhecer Ele de uma forma pessoal e íntima, como é possível
hoje. Mas depois que Jesus reapareceu e Maria Madalena o reconheceu, Ele
disse: "[...] Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para
meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês" (João 20:17).

Os Israelitas não podiam
simplesmente ir à presença de Deus e ter acesso ilimitado a Ele. Eles
não sabiam que Jesus abrira uma nova forma de nos aproximarmos de Deus.
Agora podemos orar a Deus como o Pai Nosso.

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