domingo, 1 de setembro de 2013

Sua majestade o bebê

O Dr. Harry Tiebout utilizou essas palavras "sua majestade o bebê" inspirado em Freud, para descrever uma atitude inata nos seres humanos. O termo Rei bebê pode ser igualmente utilizado Rainha Bebê. Porque provavelmente todos nós temos o ego infantil em nosso inconsciente. 

As pessoas precisam estar conscientes das características do Rei Bebê ou RAINHA Bebê, pois essas atitudes e comportamentos destrutivos interferem em sua vida, e ela não percebe. O reconhecimento dessa falha de caráter vem da rendição. Quando eu me rendo, paro de lutar comigo mesmo.

O reconhecimento é a base para rendição, pois a partir do momento que reconheço, percebo que sou impotente, naturalmente a aceitação será total. Ao passo que, muitos são capazes de se render, mas não são capazes de aceitar, ou dispostos a tal. A necessidade de controle impede que nos comprometemos com esses princípios. Os nosso ego interfere em nossa vida a imaturidade afirma que eu preciso estar no controle.

O rei bebê nada mais é do que a criança assustada que existe em cada um de nós que age sob as mais diversas formas ou personalidades. Muitas vezes esse padrão torna-se natural na vida das pessoas. 

Para compreendermos o rei bebê Freud nos convida a voltarmos ao ventre de nossa mãe, onde todas as necessidades são preenchidas e satisfeitas. Somos o centro do universo, tomam conta de nós simplesmente pelo fato de existirmos nos satisfazendo totalmente. Somos o centro de um vasto reino, onde nossos desejos são a máxima importância. 

O rei bebê nunca esquece da aconchegada e maravilhosa vida pré natal e infantil, sempre tenta a voltar a experimentá-la. O rei bebê luta para reconquistar as necessidades a serem preenchidas em sua totalidade. 

Os traços do rei bebê se mantém na idade adulta com os mesmos sentimentos que o gratificaram tempos atrás. Quando os traços se mantém na idade adulta diz-se que a pessoa é imatura, e esta imaturidade está ligada o onipotência e a incapacidade de ACEITAR as frustrações.

Os reis bebês ou RAINHAS bebês apresentam vários traços e personalidade:

1) Ficam irritados com as pessoas que representam a autoridade ou com receio delas, e colocam as pessoas umas contra as outras até conseguir o que querem.

2) Procuram Aprovação freqüetemente em tudo que fazem e são capazes de perder sua própria identidade no decorrer do processo.

3) São capazes de causar uma boa impressão, mas são incapazes de mantê-la.

4) Têm dificuldades de aceitar críticas pessoais e sentem-se ameaçados e irados quando são criticados.

5) Possuem personalidades adcitivas ( ou seja, várias, uma adição de várias personalidades) e se levam ao extremos.

6) Não se aceitam ou se alieniam de si mesmos.

7) Sentem-se sozinhos mesmo quando rodeados por pessoas

 Se sentem desprezados e que não pertencem ao mundo.

9) Vêem o mundo com uma selva, cheia de pessoas egoístas e não estão disponíveis para eles.

10) Tem medo do fracasso, da rejeição e não tentam fazer coisas novas em que possam vir a falhar.

11) Vivem no passado ao mesmo tempo receiam o futuro.

12) Encaram tudo como uma catástrofe - uma situação de vida ou morte.

13) Sonham com planos e esquemas grandiosos onde pouco se empenham para que aconteçam. 

14) Preferem agradar aos superiores e intimidar os subordinados.

15) Julgam a vida em termos absolutos, preto ou branco.

16) Guardam para si as emoções dolorosas e perdem o contato com seus sentimentos e consigo mesmo.

Nota-se que se percebe muitos assim, eu já me peguei em várias situações em que são elencadas, o rei bebê está em nós devemos aprender a domesticá-lo, pois dentro dele há um rapaz e uma moça assustada, solitária e que murmura contra si própria, racionalizando seus pensamentos derrotistas baseados numa vida inteira de mensagens negativas e constantemente se comparam aos outros e sentem que não estão a sua altura. Quando eu me rendo me liberto.

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